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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ISO 14000


          A ISO 14000 é a norma através da qual, as empresas ou interessados se auto declararão em conformidade ou buscarão certificação junto a terceiros. A norma descreve os requisitos básicos de um Sistema de Gestão Ambiental.
      O principal uso da ISO 14000 é a certificação junto a uma terceira entidade, embora ela possa ser usada internamente com finalidades de auto declaração e para o atendimento a demandas específicas. O principal uso, hoje em dia, esta na certificação junto a terceiros, o que faz com que a ISO 14000 contenha apenas as exigências que podem ser objeto de auditoria, com o objetivo de certificação e/ ou de autodeclaração.
     O Sistema de Gestão Ambiental descrito na ISO 14000 aplica-se a aspectos
ambientais de forma que a organização possa controlar e sobre os quais espera-se que tenha influência, sendo que a norma em si não declara critérios específicos de desempenho ambiental.
   As empresas e entes de vários segmentos buscam alcançar e demonstrar desempenho ambiental eficaz. Uma das maneiras de fazê-lo, é controlando os impactos ambientais de suas atividades, produtos e/ ou serviços. As auditorias e análises críticas do meio ambiente auxiliam a encontrar e mensurar para a obtenção e manutenção dos objetivos previstos, contudo, mesmo sendo essas ferramentas úteis, não são suficientes ou completas em abrangência. Para que a organização possa efetivamente atender aos seus objetivos, as auditorias devem fazer parte de um contexto de trabalho mais amplo – um sistema de gerenciamento estruturado que seja integrado com a atividade de gerência total.
      Uma certificação ISO 14000 não garante que uma empresa ou ente em particular, alcance o melhor desempenho ambiental possível. Ela somente atesta que foram instalados os elementos básicos de um sistema de gestão ambiental. As melhorias contínuas a que se faz referência na norma reportam-se a melhorias continuas no sistema gerencial, e não no desempenho ambiental diretamente.
    A finalidade principal de um sistema de gestão ambiental é a de fornecer a uma organização um processo estruturado e um contexto de trabalho com os quais ela possa alcançar e controlar sistematicamente o nível de desempenho ambiental que estabelecer para si. O nível real de desempenho, os sucessos e o resultado em relação a todo o entorno, depende do contexto econômico, da regulamentação e de outras circunstâncias que impactam direta e indiretamente o processo.

                                    Comitê de criação

       No ano de 1993 a ISO reuniu diversos profissionais e criou um comitê, intitulado Comitê Técnico TC 207 que teria como objetivo desenvolver normas (série 14000) nas seguintes áreas envolvidas com o meio ambiente. O comitê foi dividido em vários subcomitês, conforme descritos abaixo:
  • Subcomitê 1: Desenvolveu uma norma relativa aos sistemas de gestão ambiental.
  • Subcomitê 2: Desenvolveu normas relativas às auditorias na área de meio ambiente.
  • Subcomitê 3: Desenvolveu normas relativas à rotulagem ambiental.
  • Subcomitê 4: Desenvolveu normas relativas a avaliação do desempenho (performance) ambiental.
  • Subcomitê 5: Desenvolveu normas relativas à análise durante a existência (análise de ciclo de vida).
  • Subcomitê 6: Desenvolveu normas relativas a definições e conceitos.
  • Subcomitê 7: Desenvolveu normas relativas à integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos.
  • Subcomitê 8: Desenvolveu normas relativas à comunicação ambiental.
  • Subcomitê 9: Desenvolveu normas relativas às mudanças climáticas.

                            Requisitos do sistema de gestão ambiental
         Nesta área da norma são expostos todos os requisitos que a empresa deve seguir para implantar e manter o sistema de gestão ambiental. Ela está dividida da seguinte forma:
  • Aspectos gerais;
  • Política ambiental;
  • Planejamento;
  • Implementação e operação;
  • Verificação e ação corretiva;
  • Análise crítica pela direção;
  • Anexos.



CIPA




          A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é segundo a legislação brasileira, uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, em cada estabelecimento da empresa, que tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
                          
                                                      Características 

          A CIPA deverá ter mandato de um ano, e ser assim constituída: igual número de representantes do empregador (indicados pela empresa) e de representantes dos empregados (eleitos); o presidente da CIPA deve ser escolhido pela empresa, dentre os membros por ela indicados; o vice-presidente da CIPA deve ser eleito dentre os representantes eleitos titulares, em eleição de que participam todos os representantes eleitos, inclusive os suplentes; o secretário da CIPA pode ser escolhido entre os membros da Comissão ou até mesmo ser um funcionário que dela não faça parte, mas seu nome precisa ser necessariamente aprovado por todos os ciperos, eleitos e indicados. Cabe ao presidente e ao vice-presidente da CIPA mediar conflitos, elaborar o calendário de reuniões ordinárias e constituir Comissão Eleitoral para a regular o processo de eleição da CIPA subsequente. Cabe ao secretário da CIPA elaborar as atas das reuniões ordinárias da Comissão.Quando o estabelecimento não se enquadra na obrigatoriedade de constituição de CIPA, é exigida a designação de uma pessoa com o treinamento específico, para desempenhar as atribuições da Comissão.

                                                                Atuação
         
 O objetivo da CIPA é "observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos..." Sua missão é, portanto, a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.
      Seu papel mais importante é o de estabelecer uma relação de diálogo e conscientização, de forma criativa e participativa, entre gerentes e empregados, em relação à forma como os trabalhos são realizados, objetivando sempre melhorar as condições de trabalho, visando a humanização do trabalho. Não obstante, a CIPA é um órgão supra corporativo e independente, não subordinado a nenhuma área da empresa nem a nenhum funcionário                                                        desta.

                                                 Garantia de Emprego
             A Consolidação das Leis do Trabalho e a Constituição Federal brasileira garantem aos membros titulares da CIPA eleitos (os representantes dos empregados) dois anos de estabilidade no emprego, durante os quais só poderão ser desligados através de demissão por justa causa. O período de estabilidade, na verdade, tem uma duração um pouco maior do que dois anos: vai do momento de registro da candidatura do empregado à CIPA até um ano após o término de seu mandato.
              Hoje é reconhecida também a estabilidade do suplente eleito, conseguida através de jurisprudência.

Mapa de Riscos

   

    Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.).

                                      Para que serve o Mapa de Risco? 

      Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa.
         Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde do trabalho na empresa.
            Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

              Como é elaborado o Mapa de Risco?

      Na elaboração do Mapa de Riscos é necessária a participação do servidor em cada local de trabalho, onde terá a oportunidade de registrar os riscos existentes e a percepção de cada um relacionada às condições de trabalho. As etapas do Mapa de riscos compreende conhecer o processo de trabalho no local analisado, identificar os riscos existentes no local analisado, identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia, identificar os indicadores de saúde e conhecer os levantamentos ambientais já realizados no setor.


Riscos Químicos
                                                                     Cor Vermelha

       Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral. 
Observação: penetração dos agentes químicos no organismo depende de sua forma de utilização.  
  • Medidas de controle: as medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas idéias do que pode ser adotado, pois existe uma grande quantidade de produtos químicos em uso e as medidas de proteção devem ser adaptadas a cada tipo.
  • Medidas de proteção coletiva:Ventilação e exaustão do ponto de operação, substituição do produto químico utilizado por outro menos tóxico, redução do tempo de exposição, estudo de alteração de processo de trabalho, conscientização dos riscos no ambiente.
  • Medidas de proteção individual:Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: máscara de proteção respiratória para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos químicos, afastamento do local de trabalho.

Riscos Físicos
  • Cor Verde

  São considerados riscos físicos: ruídos, calor, vibrações, pressões anormais, radiações, umidade. 
  
Consequências:
                   O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
· fadiga nervosa;
· alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias;
· hipertensão;
· modificação do ritmo cardíaco;
· modificação do calibre dos vasos sanguíneos;
· modificação do ritmo respiratório;
· perturbações gastrointestinais;
· diminuição da visão noturna;
· dificuldade na percepção de cores.
          Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda temporária ou definitiva da audição.
          Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas:
 ·
Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de ruído, isolamento de ruído;
  ·
Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar;
   ·
Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho, revezamento;
 ·
Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de conscientização;
   ·
Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso.


Riscos Biológicos

                                                   Cor Marrom
  São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
   São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
  • Medidas de controle:As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto), controle médico permanente, uso de EPI, higiene rigorosa nos locais de trabalho, hábitos de higiene pessoal, uso de roupas adequadas, vacinação, treinamento, sistema de ventilação/exaustão.Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em contato com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano, com relação à ação dos riscos biológicos:
  •  Cutânea: ex: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas contaminadas pela urina do rato;
  •  Digestiva: ex: ingestão de alimentos deteriorados;  
  • Respiratória: ex: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar contaminado.
 Riscos Ergonômicos

                                          Cor Amarela
    São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
  • Medidas de controle: Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc

              
               Riscos de Acidentes 

 Cor Azul 

   São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão;animais peçonhentos; armazenamento inadequado.


Então:















RISCOS AMBIENTAIS

          Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição. Alguns fatores que podem causar riscos ambientais são:
             Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações etc.
            Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele etc.
            Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

                                                                                                                                                                                                   O que fazer?
  
   Se o trabalho é realizado e locais onde há a exposição a agentes que podem prejudicar a saúde, a empresa é obrigada, por lei, a fornecer gratuitamente equipamentos e proteção individual (EPIs) adequado, orientar e fiscalizar para que os trabalhadores utilizem corretamente estes equipamentos e adotar medidas diminuam os riscos.




            Outros casos:
      Se trabalha em uma empresa, onde há exposição a agentes que podem causar danos à sua saúde e não lhe fornece Equipamentos de Proteção, ou os fornece, mas eles não são de uso individual, pode ocorrer denuncias esta empresa ao Ministério do Trabalho ou no SUS. Nestes casos, fiscais do trabalho visitarão a empresa e se as denúncias forem comprovadas estará sujeita a multa e outras sanções.
         Por outro lado, se a empresa cumpre suas obrigações, fornecendo e fiscalizando o uso dos equipamentos de proteção, cabe ao trabalhador acatar e cumprir estas determinações. Caso o trabalhador se negue a usar corretamente os equipamentos de segurança, ele será primeiramente advertido e caso continue se negando a utilizar estes equipamentos, poderá caracterizar falta grave e o trabalhador pode ser demitido por justa causa.


                                                   Equipamentos de Proteção

              Os Equipamentos de Proteção devem ser fornecidos gratuitamente pela a empresa e devem ser de uso individual. Além disso, eles devem estar em boas condições de uso, possuir o certificado de aprovação do Ministério do Trabalho e ser adequado à situação a que se destina. A falta ou insuficiência de equipamentos de proteção torna obrigatória o pagamento do adicional de insalubridade.

Software de Controle de Planejamento

            

             Softwares de Planejamento de Controle, não são meros fazedores de cronogramas, mas poderosíssimos gerenciadores de redes de planejamento. Aliás, os cronogramas são apenas um sub-produto dentre os diversos contidos em um aplicativo como o Projeto da Microsoft. Para o bom uso do aplicativo, não basta apenas o conhecimento dos menus, comandos e modos de exibição. É necessário um perfeito entendimento da extensão de suas possibilidades.
               Existem diversos motivos que justificam a utilização de um aplicativo ou software de Gerenciamento de Projetos, dentre os quais podem ser destacados:
  •   É a maneira mais eficaz e rápida de representar graficamente o projeto através de apresentações bem elaboradas e precisas;
  •   Direciona a uma metodologia eficaz de planejamento, pois obriga a utilização de um método para o detalhamento de cada atividade;
  •  Mostra automaticamente as inconsistências entre a execução do projeto e o que fora previsto pelo planejamento;
  •  Auxilia o Gerente de Projetos na tomada de decisões relativas a prazos, custos e recursos; permite, de maneira muito rápida e eficiente, o cálculo do caminho crítico do empreendimento.

                                              Objetivo

               Apresentar informações que levem à discussão sobre as melhores práticas para planejamento de projetos de software, a partir da definição de um processo contemplando disciplinas de áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos(dependendo do que será feito). Mostrar tendências, gerenciamento de projetos e processos de melhoria com conceitos . Apresentar conceitos sobre monitoramento e controle de projetos de software e ferramentas, modelos e metodologias mais adequadas às necessidades dos projetos de software das organizações. 


                  Ferramentas e Técnicas para Planejamento de Projetos de Software
  •  Licitação e Especificação de Requisitos;
  •  Estimativas;
  •  Elaboração de Cronograma;
  • Definição de Métricas;
  •  Planejamento de Riscos;
  • Planejamento da Qualidade;
  •  Planejamento da Gestão de Configurações;
  •  Definição da equipe e papéis;
  •  Elaboração do Plano de Projeto.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Combate e prevenção à acidentes

  Desde as últimas décadas tem-se aumentado a preocupação acerca dos acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, isto porque, as estatísticas demonstram o seu elevado número. O trabalho – digno e prestado sob o manto do Direito do Trabalho – deve ser meio de melhoria das condições de vida do trabalhador e não fonte de danos ou mazelas. Os deletérios efeitos da infortunística laboral são experimentados por toda a sociedade. Neste contexto, aparece a prevenção como direito humano fundamental do trabalhador, constitucionalmente previsto, capaz de promover os princípios da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho. Ela se mostra como uma das formas de manifestação da responsabilidade social da empresa que, contemporaneamente, deve adotar a gestão de prevenção contra a infortunística como área de suma importância, ao lado das suas principais metas. Paralelamente, o Poder Público também é responsável pela adoção de medidas que promovam a integridade física e mental e saúde do trabalhador, na mesma linha de ação dos entes internacionais e demais países.

      Seja qual for o setor, é preciso que tanto a empresa quanto os trabalhadores estejam preparados para evitar que acidentes aconteçam. Conforme o Ministério da Saúde, a cada ano quase 700 mil casos de acidentes de trabalho são registrados oficialmente no Brasil. Isso significa que o país gasta por volta de R$ 70 milhões todos os anos com acidentes que envolvem maquinário velho e desprotegido, mobiliário inadequado, ausência de equipamentos de proteção individual (EPIs), ritmo exagerado com casos de assédio moral e desrespeito aos direitos do colaborador.
    Os acidentes mais frequentes são os que causam fraturas, amputações e outros ferimentos que podem causar até mesmo a morte do trabalhador. Outros casos envolvem aquelas famosas lesões por esforço repetitivo (LER) e até o estresse e a ansiedade podem ser potencializados nesses casos. Muitos deles evoluem para a depressão, quadro que afeta e muito o rendimento do colaborador na empresa.

      Por isso, prevenir é o melhor remédio. Conforme o sócio-diretor da empresa Luvas Yeling, João Paulo Yeh, para que acidentes sejam evitados primeiro é necessário criar um ambiente de trabalho saudável. “O colaborador, como o próprio nome já diz, está na empresa para contribuir com o crescimento dela. Por isso é importante que ele esteja seguro e motivado para que suas atividades sejam realizadas de forma correta. Os resultados são melhores se a saúde do trabalhador for preservada”, explica.


Noções de primeiros socorros

    Os primeiros socorros são a primeira ajuda ou assistência dada a uma vítima de acidente ou doença súbita antes da chegada de uma ambulância ou médico.
       A finalidade dos primeiros socorros é:
  • Preservar a Vida; 
  • Evitar o agravamento do estado da vítima; 
  • Promover o seu restabelecimento.
Algumas noções do socorrismo

     AVALIAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO

PULSO CAROTÍDEO:

     Com dois dedos (indicador e médio) sobre a artéria carótida situada no pescoço entre a traqueia e músculo esternocleidomastoideo (fig. 1).


PULSO RADIAL:

   Dois dedos (indicador e médio) sobre a artéria radial situada na face interna do antebraço entre o rádio e os primeiros tendões (fig. 2).


AVALIAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA: 

      Ver os movimentos da caixa torácica e ouvir os sons.

POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA (PLS) 

1 º - Com a pessoa deitada, colocar-lhe a cabeça para trás e de lado (para impedir a queda da língua e a sufocação por sangue, vômitos ou secreções;
2º - Por o braço de lado para onde virou a cabeça ao longo do corpo;
3º - Flectir a coxa do outro lado; (fig. 3)


4º - Rodar lentamente o bloco cabeça, pescoço e tronco (fig. 4);


5º Manter a posição da cabeça para trás e para o outro lado, mantendo a boca aberta.

SUPORTE BÁSICO DE VIDA - S.B.V.


CHOQUE ELÉTRICO

    Ocorre quando o corpo entra em contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do tempo e da intensidade da corrente.

Como agir:

- Antes de ajudar a vítima, corte a corrente elétrica
Se não for possível, afaste-a da fonte de energia. Não se esqueça de utilizar luvas de borracha grossa ou outros materiais secos como cabo de vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado ou pano grosso dobrado
- Se o choque for leve, siga as orientações listadas no item estado de choque
- Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie imediatamente a reanimação
cardiopulmonar até a chegada do atendimento
- Examine a vítima, procurando primeiro hemorragias, depois fraturas e somente depois queimaduras
- O choque pode causar queimaduras e paralisia dos músculos, levando à morte quando pulmão e coração param. Cada segundo de contato com a eletricidade diminui a possibilidade de sobrevivência



      Para mais informações visite o site: 





Ergonomia

                                              
           Ergonomia: A palavra ergonomia é a junção de duas palavras gregas “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. 
        A Ergonomia atua de um modo multidisciplinar em varias áreas do conhecimento e envolve todos os aspectos relacionados ao trabalho como mobiliário, ritmo de trabalho, organização, layout, tarefa executada, convivência interpessoal, pressão por resultados, chefia, dentre outros.          
          Por isso é extremamente importante a colaboração de vários profissionais como fisioterapeutas, educadores físicos, engenheiros, psicólogos, administradores, além é claro, do SESMT da empresa (técnico de segurança, engenheiro de segurança, enfermagem e medico do trabalho). Neste sentido concluímos que não existe um domínio específico de uma área do conhecimento com relação à ergonomia.
                   

                           Objetivos da Ergonomia

           O principal objetivo prático da ergonomia é elevar a qualidade de vida do ser humano, e assim elevar seu desempenho no trabalho, diminuir a fadiga, evitar doenças e acidentes, tendo por consequência um melhor resultado qualitativo e quantitativo das atividades realizadas.
                          
Áreas :A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização . São eles:
      Ergonomia Física: Que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com lesões esqueléticas.







           Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento.





        Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relacionada com a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.






                     Posto de Trabalh

               Postura:É a atitude que a pessoa assume, utilizando a menor quantidade de esforço muscular e ao mesmo tempo protegendo as estruturas de suporte contra traumas. A postura é o aspecto mais influenciado pela cadeira e mobiliário corporativo. O assento e o mobiliário estão em contato físico direto com o corpo, e irão favorecer o aspecto postural.


             


                Assento:Sentar para fisiologia humana é uma atitude de descanso, por isso quando ficamos por um tempo muito longo nessa posição, ela passa ser prejudicial à fisiologia do nosso corpo. Muitas das atividades humanas acontecem nessa posição, o que obriga as pessoas a ficar boa parte do dia sentadas e expostas a uma série de problemas físicos, principalmente na coluna vertebral (cervical, torácica e lombar), ombros e circulatórios nos membros inferiores.


   Modos certo e errado:





 

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