Desde as últimas décadas tem-se aumentado a preocupação
acerca dos acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, isto porque, as
estatísticas demonstram o seu elevado número. O trabalho – digno e prestado sob
o manto do Direito do Trabalho – deve ser meio de melhoria das condições de
vida do trabalhador e não fonte de danos ou mazelas. Os deletérios efeitos da
infortunística laboral são experimentados por toda a sociedade. Neste contexto,
aparece a prevenção como direito humano fundamental do trabalhador, constitucionalmente
previsto, capaz de promover os princípios da dignidade da pessoa humana e do
valor social do trabalho. Ela se mostra como uma das formas de manifestação da
responsabilidade social da empresa que, contemporaneamente, deve adotar a gestão
de prevenção contra a infortunística como área de suma importância, ao lado das
suas principais metas. Paralelamente, o Poder Público também é responsável pela
adoção de medidas que promovam a integridade física e mental e saúde do
trabalhador, na mesma linha de ação dos entes internacionais e demais países.
Seja qual for o setor, é preciso que tanto a empresa quanto os
trabalhadores estejam preparados para evitar que acidentes aconteçam. Conforme
o Ministério da Saúde, a cada ano quase 700 mil casos de acidentes de trabalho
são registrados oficialmente no Brasil. Isso significa que o país gasta por
volta de R$ 70 milhões todos os anos com acidentes que envolvem maquinário
velho e desprotegido, mobiliário inadequado, ausência de equipamentos de
proteção individual (EPIs), ritmo exagerado com casos de assédio moral e
desrespeito aos direitos do colaborador.
Por isso, prevenir é o melhor remédio. Conforme o
sócio-diretor da empresa Luvas Yeling, João Paulo Yeh, para que acidentes sejam evitados primeiro é
necessário criar um ambiente de trabalho saudável. “O colaborador, como o
próprio nome já diz, está na empresa para contribuir com o crescimento dela.
Por isso é importante que ele esteja seguro e motivado para que suas atividades
sejam realizadas de forma correta. Os resultados são melhores se a saúde do
trabalhador for preservada”, explica.
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